sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Engels

Friedrich Engels (Barmen28 de novembro de 1820 — Londres5 de agosto de 1895) foi um teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamadosocialismo científico ou marxismo. Ele foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.
Grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 à janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto do Partido Comunista, onde faz uma breve apresentação de uma nova concepção de história, afirmando que "a história da humanidade é a história da luta de classes". Sem dúvida nenhuma, Engels foi um filósofo como poucos: soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, influenciando diversos autores marxistas.


Biografia

Principal colaborador de Karl Marx, Engels desempenhou papel de destaque na elaboração da teoria comunista, a partir do materialismo histórico e dialético. Nasceu em28 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895. Era mais velho de nove filhos de um rico industrial de Barmen (Alemanha),
Na juventude, fica impressionado com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas de sua família. Fruto dessa indignação, Engels desenvolve um detalhado estudo sobre a situação da classe operária na Inglaterra.
Quando estudante, adere a idéias de esquerda, o que o leva a aproximar-se de Marx. Assume por alguns anos a direção de uma das fábricas do pai em Manchester e suas observações nesse período formam a base de uma de suas obras principais: A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra, publicada em 1845.
Muitos de seus trabalhos posteriores são produzidos em colaboração com Marx, o mais famoso deles é o Manifesto Comunista (1848). Escreveu sozinho, porém, algumas das obras mais importantes para o desenvolvimento do Marxismo, como Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia alemã em 2011Do socialismo utópico ao científico e A origem da família, da propriedade privada e do Estado.

Manuel Castells

Manuel Castells (Hellín1942) é um sociólogo espanhol. Entre 1967 e 1979 lecionou na Universidade de Paris, primeiro no campus deNanterre e, em 1970, na "École des Hautes Études en Sciences Sociales". No livro "A sociedade em rede", o autor defende o conceito de "capitalismo informacional".
Foi nomeado em 1979 professor de Sociologia e Planejamento Regional na Universidade de BerkeleyCalifórnia. Em 2001, tornou-se pesquisador da Universidade Aberta da Catalunha em Barcelona. Em 2003, juntou-se à Universidade da Califórnia do Sul, como professor de Comunicação.
Segundo o Social Sciences Citation Index Castells foi o quarto cientista social mais citado no mundo no período 2000-2006 e o mais citado acadêmico da área de comunicação, no mesmo período [1][2].
Atualmente Castells reside em Barcelona e Santa Mônica, junto com a esposa Emma Kiselyova.

Teoria

Durante a década de 1970, Castells teve um importante papel no desenvolvimento da sociologia urbana Marxista. Enfatizou o papel dos movimentos sociais na transformação conflitiva da paisagem urbana.
Introduziu o conceito de "consumo coletivo" para compor um amplo alcance dos esforços sociais, deslocado do campo econômico para o campo político pela intervenção do Estado. Ao abandonar as estruturas Marxistas no início da década de 1980, começou a se concentrar no papel das novas tecnologias de informação e comunicação na reestruturação econômica.
Nos meados da década de 1990, juntou os lados de sua pesquisa em um sólido estudo, chamado "A Era da Informação", publicado como uma trilogia entre 1996 e 1998.


Sociedade em Rede

O primeiro volume da Trilogia, "Sociedade em Rede - A Era da informação: Economia, sociedade e cultura", mapeia um cenário mediado pelas novas tecnlogias de informação e comunicação - TICs - e como estas interferem nas estruturas sociais. O autor propõe o conceito decapitalismo informacional, e constrói seu raciocínio partindo da história do forte desenvolvimento das tecnologias a partir da década de 1970 e seus impactos nos diversos campos das relações humanas. Demonstra como tecnologias, inicialmente impulsionadas pelas pesquisas militares, foram amplamente utilizadas pelo setor financeiro, justamente em um momento de necessidade de reestruturação do capitalismo. Aproveitando-se do processo de desregulamentação promovido pelos Estados Unidos e organismos internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, o capital financeiro multiplicou sua circulação entre os diversos mercados mundiais, em movimentos cada vez menos vinculados ao processo produtivo. As tecnologias também tiveram papel fundamental na reestruturação das empresas, que puderam horizontalizar suas estruturas e, por meio de TICs de baixo custo, transnacionalizar a produção. Ao analisar a questão da produtividade, Castells ressalta que a introdução das novas tecnologias somente começou a ter efeito a partir do final da década de 1990, o que justificaria a ausência de aumento de produtividade no período 1970-80.
Ressalta, também, o impacto dessa reestruturação do capital financeiro e da nova sociedade organizada em rede em relação ao trabalho. Argumenta que, mais do que as novas tecnologias, as políticas empresariais e governamentais, bem como aspectos institucionais e culturais é que determinam os impactos na questão do emprego. Sustenta, ainda, que há um processo tendente à dualização do trabalho, com aumento substancial dos trabalhadores de alto nível e também de nível de menor qualificação, havendo um claro achatamento dos empregados de padrão intermediário de conhecimento e rendimento.
Castells, igualmente, apresenta sua formulação teórica do que intitula "a cultura da virtualidade real", lembrando que as culturas consistem processos de comunicação e que, uma vez sendo a comunicação baseada em sinais, não há separação entre "realidade" e representação simbólica. Isso é importante para destacar que as relações humanas, cada vez mais, se darão em um ambiente multimídia, cujos impactos ainda estão por serem estudados.



Cultura internet

Camadas do "planeta web"
Em seu livro de 2001, La Galaxia Internet, Castells define a cultura da internet em quatro camadas ou níveis.[1][2] A cultura tecnomeritocrática é uma das quatro camadas que Castells coloca como integrantes da construção da Internet, junto com a cultura hacker, a cultura comunitária virtual e acultura empresarialCultura tecnomeritocrática pode ser definido como "uma cultura hacker ao incorporar normas e costumes a redes de cooperação voltadas para projetos tecnológicos". O termotecno, que se refere ao meio digital, é colocado no âmbito da meritocracia.
O conceito de tecnomeritocracia é desenvolvido a partir da ideia de que o desenvolvimento científico e tecnológico é elemento decisivo no progresso da humanidade, que se relaciona às ideias doIluminismo, envolvendo a obtenção de conhecimentos acadêmicos para o desenvolvimento das redes.

[editar]Geografia da internet

O termo surge, e é discutido, no capítulo oito do livro já citado acima.[1] Castells centraliza seu estudo na chamada Era da Informação, ou Era Digital, em algumas questões específicas correspondentes à sociedade conectada de forma global: baseia-se em estabelecer conceitos geográficos que podem ser ferramentas de aprofundamento nos estudos dessa rede capaz de conectar o mundo inteiro. Castells divide sua teoria em três diferentes partes (geografia técnica, geografia dos utilizadores e geografia econômica) para esquematizar assim um formato que permita a seus estudos separar as diferentes ideias e conceitos; essas, no fim, acabam por tomar uma forma geral, por estarem inseridas num mesmo contexto e teoria.

Loic Wacquant

Loïc Wacquant (born 1960 in MontpellierFrance) is a sociologist, specializing in urban sociologyurban povertyracial inequalitythe body,social theory and ethnography.
Wacquant is currently a Professor of Sociology and Research Associate at the Earl Warren Legal Institute, University of California, Berkeley, where he is also affiliated with the Program in Medical Anthropology and the Center for Urban Ethnography, and Researcher at the 'Centre de sociologie européenne' in Paris. He has been a member of the Harvard Society of Fellows, a MacArthur Prize Fellow, and has won numerous grants including the Fletcher Foundation Fellowship and the Lewis Coser Award of the American Sociological Association.
Wacquant was born and grew up in Southern France, and he received his training in economics and sociology in France and the United States. He was a student and close collaborator of Pierre Bourdieu. He also worked closely with William Julius Wilson at the University of Chicago, where he received his PhD in 1994. Wacquant has published more than a hundred articles in journals of sociology, anthropology,urban studies, social theory and philosophy. He is also co-founder and editor of the interdisciplinary journal Ethnography as well as a collaborator of Le Monde Diplomatique. His primary research has been conducted in the ghettos of South Chicago, in the Paris banlieue, and in jails of the United States and Brazil.


PESQUISA

Wacquant's work explores and links together diverse areas of research on the body, urban inequality, ghettoization, and the development of punishment as an institution aimed at poor and stigmatized populations. His intellectual trajectory and interests are dissected in the article "The Body, the Ghetto, and the Penal State" (2008)[1]
In his work, "Deadly symbiosis: when ghetto and prison meet and mesh" in Punishment and Society 3(1) (pp 95–134), he offers a middle-range theory, relevant mainly to American racism against blacks in contemporary society. According to Wacquant, African-Americans now live "in the first prison society of history" (p. 121). The 'hyperghetto' constitutes the fourth stage in the development of 'peculiar institutions', following (sequentially) slavery, Jim Crow, and the early ghettos. According to him, the ghetto and the prison are for all practical purposes indistinguishable, reinforcing each other to ensure the exclusion of African-Americans from general society, with governmental encouragement. As Wacquant vividly characterises it: the prison should be viewed as a judicial ghetto and the ghetto as an extra-judicial prison. Taken together, these constitute part of a 'carceral continuum'. To understand this concept, Wacquant argues for a single analytical frame unifying expansive 'prisonfare' and attenuating workfare, resulting in a deepening marginalisation and social and political subordination of stigmatised and defamed 'surplus' populations. Inspired by Bourdieu, Wacquant analyses the structural constraints and consequences, but like Bourdieu endeavours to provide a more nuanced analysis than, for example, a reductionist Marxian economic analysis (cf. Rusche and Kirchheimer's Punishment and Social Structure (see Wikipedia article), referenced by Wacquant in his Punishing the Poor (2009)).
The ghetto and the prison are now locked in a whirlpool, when it is no longer clear which is the egg and which is the chicken: the two look the same and have the same function (p. 115). The life in the ghetto almost necessarily leads to more criminal behavior, yet Wacquant presents statistics that show that the distribution of crime between black and white has not changed. Instead he shows that a black, young, man is now "equated with 'probable cause' justifying the arrest" (p. 117). And in the prisons, a black culture is being reinforced by "professional" inmates, a culture which later affects the street.
In his book Body and Soul: Notebooks of an Apprentice Boxer, Wacquant denounces popular mainstream conceptions of the underclass and argues that the boxing gym is one of the many institutions that is contained within, and opposed, to the ghetto. He also explores, through an account of his own experiences as an apprentice boxer in a black ghetto of Chicago, the elaborate process by which the "body capital" of these athletes is formed and managed, and in doing so, building upon the work of his mentor Pierre Bourdieu, he argues convincingly for the development of a 'carnal sociology'.

Anthony Giddens

Para conseguir explicar a visão de Giddens sobre a globalização será necessário examinar suas idéias sobre o processo de modernização. Isto acontece por culpa da sua crença de que as sementes da globalização são plantadas pelos processos de modernização. Giddens não concebe a modernização como representante do começo de uma nova era ou sequer época da humanidade. Para Giddens a globalização é uma continuação de tendências postas em movimento pelo processo de modernização que teve início na Europa do século XVIII. A modernização substituiu as formas de sociedades tradicionais que eram baseadas na agricultura.

Giddens sugere que o processo de modernização influiu em quatro grandes grupos de “complexos institucionais da modernidade”. Estes quatro que formam a base do processo de modernização. Eles são: Poder administrativo, poder militar, capitalismo e industrialização.

O poder administrativo se refere ao crescimento e ao desenvolvimento da nação-estado secular, esta nova forma de estado é baseado em formas burocráticas e racionais de administração de sua população, lei e ordem. Tal “Racionalização administrativa” permite, como diria Giddens, o desenvolvimento de um estado envolvido na sua sobrevivência e na de outros, populações até então desconhecidas.

O capitalismo e a industrialização então representam as novas formas de produção baseadas e centradas na produção fabrico-industrial. Igualmente às novas formas de cálculo econômico como o lucro, ela se tornou dominante na economia moderna, substituindo as formas tradicionais de produção baseadas primariamente na agricultura.

Finalmente, o militarismo baseado na tecnologia e exércitos profissionais das sociedades modernas. Esta industrialização bélica permitiu aos estados modernos a satisfatoriamente encontrar e conquistar as sociedades tribais e impérios absolutistas.

A teoria de Giddens é tanto dinâmica quanto é histórica. Giddens usa a idéia de uma dialética com a qual expressa esse dinamismo. Para a maior parte da sua aproximação dialética está centrada sobre o seu conceito de “Desencaixe do espaço-tempo”. Esse é o conceito central o qual Giddens usa para explicar tanto o movimento histórico de sociedades tradicionais a modernas e o papel desempenhado pela globalização na aceleração do movimento começado com o processo de modernização.

Modernidade, tempo e espaço.

As sociedades tradicionais ou pré-modernas são tidas como baseadas sobre relações sociais as quais são encaixadas no tempo e espaço. Isto acontece pela proximidade que o trabalhador tem da natureza, por causa da sua confiança na agricultura como meio de subsistência, então por isso o senso temporal do trabalhador geralmente é baseado em estações. O tempo para este trabalhador é cíclico (baseado em estações) e local.

Igualmente, o status de tal trabalhador é inerte: isto é, dado ao nascimento com poucas noções do que nós modernos chamamos de “carreira” e “ascensão social”.

Os tempos pré modernos são marcados pela maioridade da população vivendo em pequenas vilas. Para a maioria da população, o senso de espaço seja geográfico ou mais importante, social, era estreito. Muitos vilões eram banidos, pelos senhores feudais, de andarem através das redondezas de suas comunidades particulares. Neste sentido nós devemos sugerir que, para tais populações, as idéias de espaço eram fixas. Giddens sugere que nós deveríamos descrever tais trabalhadores como encaixados em suas comunidades locais.

Giddens aponta para a invenção do relógio como um marco importante para a transição das sociedades tradicionais para as modernas. O relógio não é baseado no tempo sazonal, mas num tempo social e artificial. Esta noção de tempo é linear e não cíclica e portanto pode ser usada para previsões. Igualmente, o relógio permite uma medida de tempo universal e não, como era o caso, de noções tradicionais de tempo, para uma definição um tanto rústica. Tal noção moderna de tempo ajuda a produzir um sentimento entre os indivíduos de que o mundo está encolhendo. As distâncias passaram a diminuir a partir do momento que as comunidades começaram a calibrar seu senso de tempo com o de outra comunidade do outro lado do globo.

O processo de modernização “distanciou” os indivíduos e as comunidades das sociedades tradicionais destas noções estreitas de tempo, espaço e status. A modernização “desencaixou” o indivíduo feudal de sua identidade fixa no tempo e no espaço.

Resumindo, Giddens diz que a modernização e a modernidade são baseadas em um processo, segundo o qual uma idéia fixa e estreita de “lugar” e “espaço” (que prevalece nos tempos modernos) são gradualmente destruídas por um cada vez maior conceito de “tempo universal”. Giddens descreve isso como uma chave para o processo de desencaixe.

Giddens sugere que existem dois tipos de mecanismos de desencaixe: Fichas simbólicas e Sistemas Peritos. O dinheiro é o seu exemplo favorito do primeiro caso. As comunidades feudais e tradicionais foram marcadas pelos mercados e feiras locais. Entretanto, em muitos casos esses mercados eram um suplemento para a atividade essencial e básica de auto-suficiência do trabalhador caseiro, o qual produzia seus próprios meios de subsistência da agricultura depois de terem pago o aluguel ao senhor feudal. O dinheiro tinha um valor limitado para tais artesões por que suas trocas econômicas eram baseadas em empressões de valores locais e particulares. A modernização destruiu tais formas e as substituiu com uma forma de trocas “universal”: o dinheiro. O dinheiro passou a agir como meio de troca geral e universal, ao contrário das trocas particulares e locais entre os indivíduos. O Dinheiro foi então capaz de mover os indivíduos de contexto local a global e pode então estabelecer relações sociais através do tempo e do espaço. O dinheiro fez o mundo parecer diminuir. A globalização acelerou o processo que começou com a modernização. Se considerarmos que a modernização criou a noção de uma moeda nacional que varreu todas as diferenças locais dentro de uma fronteira nacional, podemos afirmar que a globalização varreu todas as diferenças entre moedas nacionais. Testemunhe o nascimento do “Cartão de Crédito” e presencie a satisfação da Europa em gerar uma moeda local para todas as comunidades da Europa, o Euro.

Os Sistemas peritos surgem como resultado das revoluções científicas e o aumento em conhecimento técnico e o conseqüente aumento na especialização. Por causa da sua afirmação de suas formas de conhecimento “científica” e “universal” estes sistemas especialistas não são dependentes de um contexto e podem, a partir disso, estabelecerem relações sociais através de grandes períodos de tempo e espaço. Igualmente, enquanto esses sistemas especialistas criam seus grupos de experts e conhecimento um abismo social é criada assim como um aumento entre o profissionalismo dos praticantes e dos seus grupos de clientes. Um bom exemplo de tais sistemas especialistas é o “Sistema médico moderno” de cuidado à saúde. Um modelo baseado nas reivindicações universais da ciência. Um modelo que se estende através do globo, com outras perspectivas de cuidados à saúde pode ser ou ridicularizado ou rotulado “alternativo”.

Os Sistemas Peritos

As sociedades modernas passaram a confiar nestes Sistemas Peritos. Mas enquanto elas fazem isso, diz Giddens, isto significa que “confiança” é, com uma certeza cada vez maior, a chave do relacionamento entre o indivíduo e esses sistemas peritos. Na verdade, bem como o Funcionalista, Talcott Parsons, Giddens sugere essa confiança como o “cimento” responsável por manter as sociedades modernas juntas. Onde confiança é, o que pessoas podem questionar, aquilo que Giddens chama de “insegurança ontológica”. Literariamente, indivíduos e grupos sociais, irão sentir uma certa insegurança no que refere à sua realidade social.

links p wikipedia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anthony_Giddens

http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte

http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Engels

http://pt.wikipedia.org/wiki/Raymond_Aron

http://pt.wikipedia.org/wiki/Erving_Goffman

http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Foucault

http://en.wikipedia.org/wiki/Lo%C3%AFc_Wacquant

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Castells