segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Memorial do Convento - capítulos 6 a 12

Capítulo VI
  • Visão crítica das leis comerciais.
  • Narrativa de João Elvas, a Baltasar, sobre um suposto ataque dos franceses a Lisboa (que mais não era do que a chegada de uma frota com bacalhau).
  • Conflito de Baltasar: saber a cor dos olhos de Blimunda.
  • Deslocação do Padre Bartolomeu Lourenço ao Paço para interceder por Baltasar (a fim de este receber uma pensão de guerra) e compromisso de falar com o Rei, caso tarde a resposta.
  • Apresentação, por João Elvas, de Bartolomeu Lourenço como o Voador (as diversas tentativas levadas a cabo pelo padre para voar, justificando-se, este, que a necessidade está na base das conquistas do homem; o conhecimento da mãe de Blimunda, dadas as visões que esta tinha de pessoas a voar).
  • Questão de Baltasar ao padre: o facto de Blimunda comer pão, de manhã, antes de abrir os olhos.
  • Apresentação da passarola a Baltasar, pelo Padre B. Lourenço (S. Sebastião da Pedreira).
  • Descrição da passarola, a partir do desenho que o padre mostra a Baltasar.
  • Convite do Padre para que Baltasar o ajude na construção da passarola.

Capítulo VII
  • Trabalho de Baltasar num açougue.
  • Evolução da gravidez da rainha, tendo o rei de se contentar com uma menina.
  • Rendição das frotas portuguesas do Brasil aos franceses.
  • Visita de Baltasar e Blimunda à zona enfeitada para o baptismo da princesa, estando aquele mais cansado do que habitualmente, por carregar tanta carne para o evento.
  • Morte do frade que formulou a promessa real; fidelidade de D. João V à promessa.

Capítulo VIII
  • Relação amorosa de Baltasar e Blimunda.
  • Procura de Baltasar a propósito do misterioso acordar de Blimunda: esta conta-lhe que, em jejum, consegue ver o interior das pessoas; daí comer o pão ao acordar para não ver o interior de Baltasar.
  • Indicação de Blimunda, a Baltasar, acerca do seu dom: vê o interior dos outros e “vê” a nova gravidez da rainha.
  • Falha na obtenção da tença pedida ao Paço para Baltasar e despedimento do local onde este trabalhava (açougue).
  • Nascimento do segundo filho do rei, o infante D. Pedro.
  • Deslocação de El-rei a Mafra, para escolher a localização do convento (um alto a que chamam Vela).

Capítulo IX
  • Auxílio de Baltasar ao padre Lourenço na construção da passarola, tendo-lhe este dado a chave da quinta do duque de Aveiro, onde se encontra a “máquina de voar”.
  • Visita de Baltasar à quinta, acompanhado de Blimunda.
  • Inspecção de Blimunda, em jejum, à máquina em construção para descobrir as suas fragilidades.
  • Atribuição, pelo Padre B. Lourenço, dos apelidos de Sete-Sóis e Sete-Luas, respectivamente, a Baltasar e a Blimunda (ele vê “às claras” e ela “vê às escuras”).
  • Deslocação do Padre à Holanda, para aprender com os alquimistas a fazer descer o éter das nuvens (necessário para fazer voar a passarola).
  • Realização de novo auto-de-fé, mas Baltasar e Blimunda permanecem em S. Sebastião da Pedreira.
  • Partida de Baltasar e Blimunda para Mafra e do padre para a Holanda, ficando aqueles responsáveis pela passarola.
  • Ida à tourada, antes de Baltasar e Blimunda partirem de Lisboa.

Capítulo X
  • Visita de Baltasar à família, com apresentação de Blimunda e explicação da perda da mão.
  • Vivência conjunta e harmoniosa na família de Baltasar.
  • Venda das terras do pai de Baltasar, por causa da construção do convento.
  • Trabalho procurado por Baltasar.
  • Comparação entre a morte e o funeral do filho de dois anos da irmã de Baltasar e a morte do infante D. Pedro.
  • Nova gravidez da rainha, desta vez do futuro rei.
  • Comparação dos encontros de Baltasar com Blimunda e do rei com a rainha.
  • A frequência dos desmaios do rei e a preocupação da rainha.
  • O desejo de D. Francisco, irmão do rei, casar com a rainha, à morte deste.



Capítulo XI
  • Regresso de Bartolomeu Lourenço da Holanda, passados três anos, e o abandono da abegoaria (quinta de S. Sebastião da Pedreira).
  • Constatação do padre de que Baltasar cuidara da passarola, conforme lhe havia pedido.
  • Deslocação a Coimbra, passando por Mafra para saber de Baltasar e Blimunda.
  • Reflexão sobre o papel que cada um tem na construção do futuro, não estando este apenas nas mãos de Deus.
  • Atribuição de bênção a quem a pede, deparando o padre, no caminho para Mafra, com trabalhadores (comparados a formigas).
  • Conversa do Padre com um pároco, ficando a saber que Baltasar e Blimunda casaram e onde vivem.
  • Visita do padre ao casal de amigos e conversa sobre a passarola.
  • Bartolomeu Lourenço na casa do padre Francisco Gonçalves, a pernoitar.
  • Encontro de Blimunda e Baltasar com padre B. Lourenço, de manhã muito cedo, quando ela ainda está em jejum.
  • Apresentação, a Baltasar e Blimunda, do resultado de aprendizagem do Padre na Holanda: o éter que fará voar a passarola vive dentro das pessoas (não é a alma dos mortos, mas a vontade dos vivos).
  • Pedido de auxílio do Padre a Blimunda: ver a vontade dos homens (esta consegue ver a vontade do padre) e colhê-la num frasco.
  • Deslocação de Bartolomeu Lourenço a Coimbra para aprofundar os seus estudos e se tornar doutor.
  • Ida de Blimunda e Baltasar para Lisboa: ela, para recolher as vontades; ele, para construir a passarola.

Capítulo XII
  • Tomada da hóstia, em jejum: Blimunda descobre que o que está dentro desta é o mesmo que está dentro do homem – a religião.
  • Festividades da inauguração da construção do convento e do lançamento da primeira pedra (três dias), a ter lugar numa igreja–tenda ricamente decorada e com a presença de D. João V.
  • Baltasar e Blimunda na inauguração.
  • Passada uma semana, partida do casal para Lisboa.

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