Capítulo XIII
Verificação de Baltasar relativamente ao estado enferrujado da máquina, seguida dos arranjos necessários e da construção de uma forja enquanto o padre não chega.
Chegada do padre, dizendo a Blimunda que serão necessárias, pelo menos, duas mil vontades para a passarola voar (tendo ela apenas recolhido cerca de trinta).
Conselho do Padre para que Blimunda recolha vontades na procissão do Corpo de Deus
Regresso do Padre a Coimbra para concluir os seus estudos.
Trabalho de Baltasar e Blimunda na máquina, durante o Inverno e a Primavera, e chegada, por vezes, do padre com esferas de âmbar amarelo (que guardava numa arca).
Perspectivas de a procissão do Corpo de Deus ser diferente do normal.
Perda da capacidade visionária de Blimunda, com a chegada da lua nova.
Saída da procissão (8 de Junho de 1719) - só no dia seguinte, com a mudança da lua, Blimunda recupera o seu poder.
Capítulo XIV
Regresso doPadre Bartolomeu Lourenço deCoimbra, doutor em cânones.
Novo estatuto do padre: fidalgo capelão do rei, vivendo nas varandas do Terreiro do Paço.
Relação do padre com o rei: este apoia a aventura da passarola, exprimindo o desejo de voar nela.
Lição de música (cravo) da infanta D. Maria Bárbara (8 anos), sendo o seu professor o maestro Domenico Scarlatti.
Conversa do padre com Scarlatti, depois da lição.
Audição, em toda a Lisboa, de Scarlatti a tocar cravo, em privado.
Scarlatti em S. Sebastião daPedreira, a convite de Bartolomeu Lourenço (após dez anos de Baltasar e Blimunda terem entrado na quinta).
Apresentação a Scarlatti do casal e da máquina de voar.
Convite a Scarlatti para visitar a quinta sempre que quiser.
Ensaio do sermão de Bartolomeu Lourenço para oCorpo de Deus (tema: Et ego in illo)
Capítulo XV
Censura do sermão de Bartolomeu Lourenço por um consultor do Santo Ofício.
S. Sebastião daPedreira recebe o cravo de Scarlatti.
Vontade de Scarlatti voar na passarola e tocar no céu.
Ida de Baltasar e Blimunda a Lisboa (dominada pela peste), à procura de vontades.
Doença estranha de Blimunda, após a recolha de duas mil vontades.
Apoio de Baltasar e recuperação de Blimunda após audição da música de Scarlatti.
Encontro do casal com o padre Bartolomeu Lourenço.
Remorsos de Bartolomeu Lourenço por ter colocado Blimunda em perigo de vida.
Vontade de Bartolomeu Lourenço informar o rei de que a máquina está pronta, não sem a experimentar primeiro.
Capítulo XVI
Reflexão sobre o valor da justiça.
Morte de D. Miguel, irmão do rei, devido a naufrágio.
Necessidade de o Rei devolver a quinta de S. Sebastião da Pedreira ao Duque de Aveiro, após anos de discussão na Justiça.
Vontade doPadre experimentar a máquina para, depois, a apresentar ao rei.
Receio doPadre face ao SantoOfício: o voo entendido como arte demoníaca. y Fuga doPadre, procurado pelaInquisição, na passarola.
Destruição da abegoaria para a passarola poder voar.
Voo da máquina com oPadre, Baltasar e Blimunda e descrição de Lisboa vista do céu.
Abandono do cravo num poço da quinta para Scarlatti não ser perseguido pelo SantoOfício.
Perseguição de Bartolomeu Lourenço pela Inquisição
Divisão de tarefas na passarola e preocupação doPadre: se faltar o vento a passarola começa a cair e o mesmo acontecerá quando o sol se puser.
Visão de Mafra a partir do céu: a obra do convento, o mar.
Cepticismo dos habitantes que vêem a passarola nos céus.
Descida e pouso da passarola numa espécie de serra, com a chegada da noite.
Tentativa de destruição da passarola, por Bartolomeu Lourenço (fogo), mas Baltasar e Blimunda impedem-no.
Fuga do padre e camuflagem da máquina com ramos das moitas, na serra do Barregudo.
Chegada de Baltasar e Blimunda, dois dias depois, a Mafra, fingindo que vêm de Lisboa.
Procissão em Mafra em honra do Espírito Santo, que sobrevoou as obras da basílica (na perspectiva dos habitantes)
Capítulo XVII
Trabalho procurado por Baltasar e Álvaro Diogo com a hipótese de ele trabalhar nas obras do convento.
Baltasar naIlha da Madeira, local de alojamento para os trabalhadores do convento.
Descrição da vida nas barracas de madeira (mais de 200 homens que não são de Mafra).
Verificação do atraso das obras (feita por Baltasar) - motivos: chuva e transporte dos materiais dificultam o avanço.
Notícias de um terramoto em Lisboa.
Regresso de Baltasar ao Monte Junto, onde se encontra a passarola.
Visita de Scarlatti ao convento e encontro com Blimunda, sendo esta informada de que Bartolomeu de Gusmão morreu em Toledo, no dia do terramoto
Capítulo XVIII
Enumeração dos bens doImpério de D. João V.
Enumeração dos bens comprados para a construção do convento.
Realização de uma missa numa capela situada entre o local do futuro convento e aIlha da Madeira.
Apresentação dos trabalhadores do convento e apresentação de Baltasar Mateus (já com 40 anos)
Capítulo XIX
Os trabalhos de transporte de pedra-mãe (Benedictione).
Mudança de serviço no trabalho de Baltasar: dos carros de mão à junta de bois.
Notícia da necessidade de ir a Pêro Pinheiro buscar uma pedra enorme (Benedictione).
Trabalho dos homens em época de calor e descrição da pedra.
Ferimento de um homem (perda do pé) no transporte da pedra (³Nau da Índia´).
Narrativa de Manuel Milho (história de uma rainha e de um ermitão).
Segundo dia do transporte da pedra e retoma da narrativa de Manuel Milho.
Chegada a Cheleiros e morte de Francisco Marques (atropelado pelo carro que transporta a pedra) bem como de dois bois.
Velório do corpo do trabalhador.
Manuel Milho retoma a narrativa.
Missa e sermão de domingo.
Final da história narrada por Manuel Milho.
Chegada da pedra ao local da Basílica, após oito dias de percurso..
Capítulo XX
Regresso de Baltasar, naPrimavera, ao Monte Junto, depois de seis ou sete tentativas.
Companhia de Blimunda, passados três anos da descida da passarola, nesse regresso.
Confidência de Baltasar ao pai: o destino da sua viagem e o voo na passarola.
Renovação da passarola graças à limpeza feita por Baltasar e Blimunda.
Descida do casal a Mafra, localidade infestada por doenças venéreas.
Morte do pai de Baltasar
Capítulo XXI
Auxílio desmotivado daInfanta D. Maria e doInfante D. José na construção da Basílica de S.Pedro (brinquedo de D. João V).
Encomenda de D. João V ao arquitecto Ludovice para construir uma basílica como a de S.Pedro na corte portuguesa.
Desencorajamento de Ludovice, convencendo o rei a construir um convento maior em Mafra.
Conversa de D. João V com o guarda-livros sobre as finanças portuguesas e preparativos para o aumento da construção do convento em Mafra.
Intimação de um maior número de trabalhadores para cumprimento da vontade real.
Orei e o medo da morte (que o possa impedir de ver a obra final).
Vontade de D. João V em sagrar a basílica no dia do seu aniversário, daí a dois anos (22/10/1730).
Chegada de um maior número de trabalhadores a Mafra (500)
Capítulo XXII
Casamento da Infanta Maria Bárbara com o príncipe D. Fernando de Castela e casamento do príncipe D. José com Mariana Vitória.
Participação de João Elvas no cortejo real para encontro dos príncipes casadoiros.
Partida do rei para Vendas Novas.
Percurso do rei na direcção de Montemor.
Trabalho de João Elvas no arranjo das ruas, após chuva torrencial, para que o carro da rainha e da princesa possa prosseguir para Montemor.
Esforço dos homens para tirar o carro da rainha de um atoleiro. y João Elvas recorda o companheiro Baltasar Mateus junto de Julião Mau-Tempo.
Conversa destes e a suspeita de que Baltasar voou com Bartolomeu de Gusmão.
Tempo chuvoso no percurso de Montemor a Évora.
Lembrança da princesa de que desconhece o convento que se está a erguer em favor do seu nascimento, depois de ver homens presos a serem enviados para trabalhar em Mafra.
Encontro do rei com a rainha e os infantes em Évora.
Cortejo real dirigido para Elvas, oito dias após a partida de Lisboa para troca das princesas peninsulares. y Reis de Espanha em Badajoz.
Chegada do rei, da rainha e dos infantes ao Caia, a 19 de Janeiro.
Cerimónia da troca das princesas peninsulares.
Capítulo XXIII
Cortejo de estátuas de santos em Fanhões.
Deslocação de noviços para Mafra nas vésperas de sagração do convento.
Chegada dos noviços.
Regresso de Baltasar a casa depois do trabalho
Ida de Baltasar e Blimunda ao local onde se encontram as estátuas.
Apreensão de Blimunda ao saber que passados seis meses Baltasar vai ver a passarola.
Ocasal no círculo das estátuas e reflexão sobre a vida e a morte.
Despedida amorosa de Baltasar e Blimunda na barraca do quintal.
Chegada de Baltasar à Serra do Barregudo.
Entrada de Baltasar na passarola, seguida da queda deste e do voo da máquina.
Capítulo XXIV
Espera de Blimunda e posterior busca de Baltasar.
Entrada do rei em Mafra.
Grito de Blimunda ao chegar ao Monte Junto, depois de descobrir que a passarola não se encontrava no local habitual.
Encontro de Blimunda com um frade dominicano que a convida a recolher -se numa ruínas junto ao convento.
Tentativa de violação de Blimunda pelo frade e morte deste com o espigão que ela lhe enterra entre as costelas.
Blimunda faz o caminho de regresso a casa.
A ansiedade de Blimunda depois de duas noites sem dormir.
Final das festividades do dia, em Mafra.
Informação de Álvaro Diogo sobre quem está para chegar a Mafra.
Dia do aniversário do rei e da sagração da basílica.
Cortejo assistido por Inês Antónia e Álvaro Diogo, acompanhados por Blimunda.
Bênção do patriarca naBenedictione.
Final do primeiro dos oito dias de sagração e saída de Blimunda para procurar Baltasar
Capítulo XXV
Procura de Baltasar por Blimunda ao longo de nove anos.
Apelido de Blimunda: a voadora.
Identificação de Blimunda com a terra onde ela permaneceu por largo tempo a ajudar os que dela se socorriam:Olhos de Água.
Passagem de Blimunda por Mafra e tomada de conhecimento da morte de Álvaro Diogo.
Sétima passagem desta por Lisboa.
Encontro de Blimunda(em jejum)com Baltasar, que está aserqueimado num auto-de-fé, junto com António José da Silva (O Judeu), em 1739.
Recolha da vontade de Baltasar por Blimunda.
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